terça-feira, 3 de março de 2009

Vencedores do Concurso de São Valentim

Secundário

UMA CARTA DE AMOR

Seu corpo e alma, mas alma somente e quando lhe apetece. Escrevo apenas para ti, não sei porquê, mas sinto-me bem quando o faço. E dou-me por sortudo em conseguir escrever, apesar de serem momentos de frequência escassa, pois não sei quando pegar na caneta; a vontade aparece como a virgem aos pastores. Então, esta vai ser a primeira vez que toda a gente se vai sentir pioneira a ler os meus textos, geniais ou não. Mas este acto pode ser um erro, pode ser uma maneira de me prejudicar, pois não tenho, não te vou ter, mas não consigo evitar.
És a musa inspiradora que ilumina a minha mão enquanto escrevo, que me permite sonhar de vez em quando. E sempre que penso em ti tu tornas-te numa droga que me faz levitar, ficar em estado Zen, delirar e entrar no Nirvana, e quando regresso dou-me com esta atrocidade de mundo, que se complica todos os dias mais, e eu sou obrigado a tomar uma rotina alucinada, uma falsa realidade. Sinto-me dentro de um jogo, eu sou a personagem principal e tu joga-la todos os dias.
Ainda preciso de te dizer algo: se tu me amares, serás capaz de te tornar num ser capaz de gerir a tua felicidade. Sairás do casulo que te mantém presa e a linda crisálida que és irá revelar-se para o mundo inteiro. Tornou-se uma ambição que tu sintas no teu coração a sincera vontade de estar contigo. Só tenho pena que tenha de ser assim.

P.S.: Por muitas “chapadas” que leve, eu irei dar-te sempre a minha outra face para a poderes acariciar.

Rodrigo Miguel Afecto Gonçalves, nº15, 11ºACT

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