Se num livro procurassem o significado do seu nome, descobriam que significa «peixe» em antigo.
Mas a Mina não sabia porque não procurava o significado de lado nenhum. A Mina chegava a casa e via livros à frente dela, mas ela detestava ler e também detestava livros.
A Mina tinha sempre livros em cima do sofá, das cadeiras, das arcas, das escadas e dos roupeiros.
Os pais da Mina estavam a jantar e a ler um livro e a Mina disse:
- Destesto livros!
E depois o pior de tudo era que os pais da Mina estavam sempre a trazer livros para casa.
Uma manhã, depois, a Mina foi preparar o pequeno-almoço para o Max e para ela. A Mina, depois, chamou o Max para dizer que o pequeno-almoço estava pronto, mas o Max não aparecia. E a Mina tentou novamente:
- Max! - chamou ela - O pequeno-almoço está pronto!
E ele continuava sem aparecer.
«Onde poderá ele estar?», pensou a Mina.
Nos livros havia príncipes, princesas, fadas e rãs. E um lobo e três porquinhos e um troll traquinas, em cima de um tronco.
Por fim, a Mina gostava de ler livros e depois contou uma história aos animais que estavam à volta dela. Pegou em seguida noutro livro de histórias. Um a um, começou a ler todos os seus livros. E, um a um, os animais encontraram o livro a que pertenciam.
Por fim, ficou um, um coelhinho apenas vestido com um casaquinho azul.
Mas o coelhinho ficou à frente de Mina, apoiando-se ora numa pata ora noutra, nervoso, mexendo o nariz peludo.
Idalina, 4ºB
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