António Sá Gué, nasceu em 1959, na freguesia de Carviçais, concelho de Torre de Moncorvo, em plena Terra Quente Transmontana. Após terminar o ensino secundário, alista-se como voluntário, com 20 anos de idade, no Exército Português. Passou pelos postos hierarquicamente mais baixos e, em 1990, ascendeu ao oficialato após ter concluído o curso no Instituto Superior Militar. Estreou-se na escrita em 2007, com a publicação do romance As Duas Faces da Moeda. Nesse mesmo ano, a Papiro Editora, atribuindo-lhe o título de “Melhor Conto” publicado no biénio 2006/2007. É co-autor do livro de contos infantis Mimos e Contos de Natal, publicado pela mesma editora. Na colectânea de contos, intitulada Contos dos Montes Ermos, que agora está a lançar, as personagens são gente remota, as terras são longínquas, mas a temática é intemporal.
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terça-feira, 24 de março de 2009
domingo, 1 de março de 2009
Apresentação do livro "Outros Contos da Montanha" de Isabel Maria Fidalgo Mateus
A Escritora e antiga aluna da Escola Secundária Dr. Ramiro Salgado (Professora de Português na Universidade de Liverpool, onde desenvolve igualmente uma investigação na área da literatura de viagens), Isabel Mateus, aceitou o convite da Biblioteca Padre Joaquim Rebelo para honrar a comunidade escolar com a sua visita a fim de divulgar o livro Outros Contos da Montanha, de temática rural trasmontana, inspirado na linha torguiana.
Natural de Felgueiras, Concelho de Torre de Moncorvo, a Autora distribuiu simpatia e tempo respondendo às questões colocadas pelos alunos, levando a cabo uma sessão de autógrafos e assistindo à leitura de excertos do seu livro por discentes da escola, assim como a uma apresentação de um powerpoint elaborado pelo aluno João Pedro Jacob Ferreira, nº9, 10ºBCT, referente aos elementos que caracterizam Trás-os-Montes e Alto Douro.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
A Chávena
Era uma vez uma chávena que se achava melhor que as outras. Achava a sua asa mais bonita.
As outras chávenas, a leiteira e o açucareiro pensavam que era muito vaidosa.
Um dia, estava sobre a mesa para o pequeno-almoço; ao pegar nela deixaram-na cair e partiu a sua asa. Fingiu que estava desmaiada e deixou correr a água que tinha dentro pelo chão.
O pior é que os meninos começaram-se a rir dela.
Entretanto, alguém pegou nela. Como a dona da casa já não precisava dela, deu-a a uma mulher que estava na rua a pedir.
...A chávena estava muito triste, mas de repente encheram-na com terra para plantar uma flor.
Ficou muito contente porque a flor era como um coração que a chávena tinha dentro de si.
...Mas certo dia a dona da flor achou que merecia um vaso melhor, e, quando a flor foi para outro vaso, a dona da flor lançou a chávena para o pátio e a chávena partiu-se em mil bocadinhos. A chávena disse: - “Vou recordar sempre a flor que me deu uma nova vida. Ninguém me pode tirar a recordação.”
As outras chávenas, a leiteira e o açucareiro pensavam que era muito vaidosa.
Um dia, estava sobre a mesa para o pequeno-almoço; ao pegar nela deixaram-na cair e partiu a sua asa. Fingiu que estava desmaiada e deixou correr a água que tinha dentro pelo chão.
O pior é que os meninos começaram-se a rir dela.
Entretanto, alguém pegou nela. Como a dona da casa já não precisava dela, deu-a a uma mulher que estava na rua a pedir.
...A chávena estava muito triste, mas de repente encheram-na com terra para plantar uma flor.
Ficou muito contente porque a flor era como um coração que a chávena tinha dentro de si.
...Mas certo dia a dona da flor achou que merecia um vaso melhor, e, quando a flor foi para outro vaso, a dona da flor lançou a chávena para o pátio e a chávena partiu-se em mil bocadinhos. A chávena disse: - “Vou recordar sempre a flor que me deu uma nova vida. Ninguém me pode tirar a recordação.”
Adaptação de:
Ana Pires nº1 PIEF
Ana Olas nº2 PIEF
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